Dispositivos Menos-Letais

Dispositivos Menos-Letais

Os dispositivos, equipamentos ou armamentos menos-letais, anteriormente chamados de armas não-letais, são equipamentos destinados a imobilizar, prejudicar ou retardar a ação de um alvo vivo, com menor probabilidade de causar danos permanentes a esse alvo do que qualquer arma convencional, seja ela branca ou de fogo. Sempre que a letalidade não é desejada, especialmente nos casos em que o alvo não seja um elemento perigoso, como nos casos de controle de distúrbios públicos, o emprego de armamento convencional se torna inadequado dado o alto risco de letalidade associado. É exatamente quando as armas ou equipamentos menos-letais se tornam a melhor escolha, exatamente por minimizarem o risco de letalidade.

Muito embora possam ser utilizadas por forças militares em casos especiais, como em ações de GLO – Garantia da Lei e da Ordem ou em participação de tropas das Nações Unidas em forças de ocupação para promoção da estabilidade e manutenção da paz, é nas forças policiais que os equipamentos menos-letais encontram seu emprego preferencial, seja no policiamento preventivo ou para o controle e dispersão de distúrbios ou ações coletivas indesejadas. Também são empregados para conter possíveis danos ao patrimônio público e privado, conter ou imobilizar infratores ou elementos que apresentem comportamento agressivo, controlar prisioneiros ou para a autodefesa pessoal, em situações em que o emprego de força letal seja proibido ou indesejável ou onde as regras de engajamento exijam baixas mínimas.

Até o início do desenvolvimento de armas menos-letais, policiais de todo o mundo tinham poucas ou nenhuma opção de baixa letalidade para o controle de distúrbios. As táticas então usadas pela polícia com propósitos não letais incluíam um muro de homens com bastões avançando lentamente sobre a multidão ou policiais montados em cavalos e treinados para avançar e dispersar distúrbios e tumultos. Outras abordagens incluíram espingardas com cartuchos de menor potência, esferas de sal, cartuchos de feijão ou atirar de forma que o projetil ricocheteasse no chão. Em meados do século 20, com a integração de sistemas de controle de incêndio nas principais cidades, a polícia descobriu que mangueiras de alta pressão podiam ser eficazes na dispersão de multidões, o que levou ao desenvolvimento de caminhões com canhões de água especializados para o controle de distúrbios. Cães policiais treinados também eram comumente usados para assustar e dispersar manifestantes e prender indivíduos.

Histórico do Desenvolvimento de Armamentos Menos-Letais

Os armamentos menos-letais começaram a ser desenvolvidos na década de 1960, quando vários protestos urbanos irromperam ao redor do mundo. Naquela época, militares e policiais, que enfrentavam uma escalada indesejável de distúrbios urbanos, tinham poucas opções para não infringir danos permanentes aos seus opositores. Dispunham de cassetetes, clavas, baionetas e sabres como alternativa para não realizarem disparos de munição real contra multidões. Entre o final dos anos 80 e início dos anos 90, o Grupo de Revisão de Políticas de Não-letalidade do Conselho Global de Estratégia dos EUA, em Washington, e outros grupos de estudo independentes, em todo o mundo, realizaram um esforço conjunto para desenvolverem armas mais conservadoras da vida e ambientalmente responsáveis do que as disponíveis à época. Os EUA e outros governos concordaram e começaram um desenvolvimento organizado de armas não-letais para fornecer um leque aceitável de opções entre o falar e o atirar.

Na década de 1980, o desenvolvimento dos plásticos de alta resistência como o Kevlar e Lexan revolucionou as armaduras e os escudos pessoais e permitiu o desenvolvimento de novas táticas para as unidades de choque. Os policiais passaram a poder enfrentar manifestantes violentos, que atiravam projetis perigosos, alcançando maior segurança para não recorrer a métodos letais para dispersá-los.
Com o passar do tempo, novos dispositivos não-letais foram introduzidos, como agentes químicos na forma de gás lacrimogêneos e gás de pimenta, granadas de efeito moral, balas de borracha, alterando as táticas de controle de distúrbios de forma a dependerem menos de uma resposta violenta aos agressores, ao mesmo tempo em que desencorajava o avanço destes. Táticas de defesa pessoal também foram desenvolvidas. Entre as décadas de 1980 e 1990, os policiais passaram a empregar itens pessoais tais como sprays de pimenta e armas de incapacitação temporária por eletrochoque, que acabaram por invadir o mercado de defesa pessoal.
No final dos anos 90 e início dos anos 2000, as polícias começaram a empregar um novo armamento que lançavam esferas, similares às de paintball, porém preenchida com capsaicina líquida ou em pó, que é o ingrediente ativo do spray de pimenta. Tinta marcadora indelével também eram empregadas nas esferas de forma a permitir marcar os líderes da agitação a fim de identificá-los com maior facilidade e permitirem a sua prisão quando saíssem do tumulto.

Em 2001, o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos revelou o desenvolvimento de uma arma de energia menos-letal chamada Sistema de Negação Ativa. Tratava-se de um dispositivo que emitia um feixe direcionado de micro-ondas de alta frequência, capaz de aquecer a matéria viva na região do alvo de maneira rápida e contínua durante a duração do feixe, causando uma dor intolerável e transitória, sem qualquer dano permanente. A temperatura da pele de uma pessoa sujeita a esta arma saltava para aproximadamente 54°C, em menos de 2 segundos, a depender da temperatura inicial da pele. A penetração do feixe na pele humana era superficial, de apenas alguns milímetros, e o sistema não produzia qualquer sequela permanente.

Em 2004, o autor Jon Ronson citou um relatório militar não classificado intitulado “Armas Não-letais – Termos e Referências”, onde várias armas acústicas foram listadas, em diferentes estágios de desenvolvimento, incluindo o infrassom (som de frequência muito baixa), que pode percorrer longas distâncias e penetrar facilmente nos edifícios e veículos. Os efeitos biofísicos previstos eram náusea, desarranjo intestinal, desorientação e vômito.

As armas não-letais têm o objetivo de fornecer um efeito para obter um grau de incapacitação confiável, mas sem os efeitos duradouros e letais ou permanentes das armas convencionais. Os tipos de efeito variam de acordo com a tecnologia empregada: projetis cinéticos causam impactos contusos e acionam receptores de dor para provocar uma mudança comportamental; luzes fortes degradam temporariamente a capacidade de enxergar; ruídos elevados provocam dor temporária e desconforto extremo; etc.

Não obstante os avanços alcançados, as armas não-letais ainda podem causar danos. Isso é particularmente verdadeiro com certas tecnologias que podem interagir com regiões vulneráveis do organismo humano, como, por exemplo, munição cinética atingindo a cabeça, pescoço, olhos, regiões abdominais e urogenitais do corpo. Por esse motivo, alguns analistas consideraram o termo “não-letal” como impróprio e recomendaram empregar o termo “menos-letal”, o que tem sido difundido nos dias atuais. Ainda assim, a redução das consequências, associada a um aumento na capacidade impactante dessa categoria de armamento tem sido alvo de continuados estudos de melhoria e desenvolvimento. Importante ressaltar que são muito raros os casos de ferimentos ou mortes causadas pelo emprego de armas menos-letais, quase sempre decorrente de pontaria indevida, ricochete indesejado, causas médicas pré-existentes, treinamento inadequado do usuário, aplicações repetitivas ou uso indevido intencional. Importa ressaltar que o termo “não-letal” significa, acima de tudo, ausência de intenção de matar.

Entre os produtos mais utilizados estão os de agentes químicos, na forma de pó ou gás de pimenta e lacrimogêneo, que podem ser lançados por meio de granadas, sprays ou projetis. Existe ainda a granada de efeito moral e, entre as munições especiais, o projetil de borracha, capaz de propiciar impacto controlado, e a tinta marcadora indelével – de remoção difícil e demorada, para a marcação e identificação de elementos específicos. Entre os equipamentos, existem as tonfas ou cassetete, garras para imobilização individual e os escudos de proteção ativa.

O Uso da Eletricidade

Desde a década de 1970, a eletricidade passou a ser empregada em alguns dispositivos menos-letais. Inicialmente, na forma de bastões elétricos (tonfas ou cassetetes) capazes de produzir dor ao toque, e, posteriormente, na forma de pistolas elétricas capazes de incapacitar o indivíduo por alguns segundos, ao fazer circular no corpo uma corrente de baixa amperagem. Embora o tempo de incapacitação seja de apenas alguns segundos, é suficiente para permitir que o policial algeme e imobilize adequadamente o atingido.

Essa corrente, muito embora produza uma incapacitação temporária, não é capaz de causar lesão permanente. Com o tempo, a linha de equipamentos menos-letais que empregam a eletricidade foi bastante ampliada, incluindo luvas elétricas e garras elétricas de imobilização. Algemas e coletes elétricos foram desenvolvidos para o transporte de prisioneiros. Escudos de proteção individual também incorporaram não só a capacidade de promover choques elétricos, mas também versões sonoras, que causam forte desconforto auditivo, e luminosas, nas quais super LED produzem ofuscamento temporário, dificultando o seu ataque contra o policial.

As pistolas de eletrochoque buscam incapacitar o inimigo à distância segura, entre 3 e 12 metros, conforme o fabricante e modelo, e para facilitar o treinamento de seu emprego, são normalmente produzidas em formato o mais próximo das pistolas convencionais possível. Existem outras armas de eletrochoque, compactas e dedicadas à defesa pessoal, que exigem o contato direto com o agressor para que possam funcionar. Mesmo assim, se mostram bastante eficazes para incapacitar o agressor por vários segundos, permitindo o escape e fuga da vítima agredida, operadoras do dispositivo.

Alguns Modelos de Armas Menos-Letais

Munições Menos-Letais – As munições menos-letais são produzidas para serem lançadas por armas de fogo especiais e destinadas a apenas incapacitar o alvo. De efeito contundente, dependem da transferência de energia cinética e do trauma causado para efetivar essa incapacidade. São balas de borracha, cera ou plástico, esferas de polímeros macios, granadas de esponja, projetis de anel de aerofólio, balas de borracha com efeito eletrochoque. Armas de paintball de alta velocidade também são usadas para lançar, dentro das esferas, conteúdo menos-letais, como pó de pimenta e lacrimogênio. As armas mais comuns, empregadas para o disparo de munição menos-letal, são espingardas calibre 12 (0,729 polegadas) e lançadores de granadas de 37mm e 40mm (1,46 e 1,57 polegadas).

Granadas – Em 1972, no sequestro do voo Sabena 571, granadas de choque foram empregadas para permitir que as forças israelenses, chefiadas por Ehud Barak e incluindo Benjamin Netanyahu, invadissem o avião e, em 10 minutos, dominassem a situação, matando Ali Taha, líder da grupo terrorista, seu assessor e capturando dois outros terroristas, enquanto resgatava todos os passageiros, sendo que apenas três ficaram feridos e um morreu por seus ferimentos vários dias depois. Existem diversos tipos de modelos de granadas de mão de efeito menos-letais, como granadas de efeito moral “flashbang”, que causam atordoamento por luz e som intensos; granadas “picadas”, projetam inúmeros estilhaços de borracha; e granadas projetadas para liberar irritantes químicos.

Emprego da Água e Aditivos – Veículos Lançadores de Água – VLA, são caminhões tanques que dispõem de um ou mais canhões capazes de lançar água pressurizada em grande vazão à longa distância, comumente empregado para o controle de multidões e tumultos, dispersando ou impedindo o avanço de manifestantes. De princípio similar ao empregado por veículos de extinção de incêndio, tem a pressão reduzida conforme o ângulo de abatimento do canhão, a fim de evitar força excessiva, especialmente aos que estão mais próximos, evitando ferimentos. Esferas cheias de água estão sendo desenvolvidas para armas pequenas, similares às de paintball.

Alguns produtos químicos odorizantes produzem cheiros tão desagradáveis que torna insuportável para as pessoas permanecerem no local, obrigando-as a dispersarem-se. Em 2008, as Forças de Defesa de Israel começaram a empregar a mistura skunk no controle de multidões. Trata-se de um produto que adicionado à água, é lançado a partir de um dos canhões de um Veículo Lançador de Água (foto acima) e cria uma névoa que deixa um odor terrível de podridão ou esgoto em tudo e todos que toca, odor esse que não é removido com facilidade.

Spray de Pimenta – Dispositivo portátil, de uso individual, para proteção pessoal, que possui capacidade de aspergir uma forma pressurizada do extrato de oleorresina capsicum (OC), um produto irritante, derivado da pimenta caiena, que possui elevada capacidade irritante, provocando intensa ardência nos olhos e garganta, tornando insuportável a permanência nas proximidades. Também prejudica a capacidade de abrir os olhos e enxergar o que ocorre em volta, permitindo que a vítima que disparou o spray possa escapar do agressor atingido. A QUARTZO Engenharia de Defesa é distribuidora do melhor dispositivo lançador de spray de pimenta profissional do Brasil.

Caltrops Metálicos – São recortes metálicos com arestas e cantos vivos que buscam dificultar o avanço de tropas a pé ou transportadas por veículos que possuam pneus. Em uso desde a época romana, emprega conceito familiar aos dos gregos do século IV AC, que usavam pedras, arbustos, detritos, árvores, etc. posicionados no caminho do transporte inimigo, em dispositivos soltos ou aprisionados no terreno, escondidos em cursos d’água de travessia obrigatória. O propósito era o de deter o inimigo ou retardar eventuais grupos suspeitos de hostilidade para impedir ou limitar incursões. Devido à dificuldade de produzi-los em quantidade na antiguidade, eram raramente usados, exceto na defesa de áreas limitadas ou pontos de estrangulamento. A crescente facilidade de produção permitiu que os caltrops fossem usados em conflitos modernos, como durante a Guerra da Coréia, onde as tropas chinesas, geralmente usando apenas calçados leves, eram particularmente vulneráveis. Nos tempos atuais, caltrops especiais, de metal extremamente duro e afiados, com capacidade magnética estão disponíveis para a retenção de veículos com rodas.

Armas de Energia Dirigida – São dispositivos que emitem elevada quantidade de energia em uma direção específica, conforme a pontaria do operador, e são capazes de imobilizar pessoas e máquinas (por exemplo, veículos). As armas de energia dirigida incluem armas eletromagnéticas (incluindo armas de laser) e armas de micro-ondas, armas de feixe de partículas, armas sônicas e armas de plasma.

Projetil de Energia Pulsada – O Pulsed Energy Projectile ou PEP é dispositivo em desenvolvimento pelas forças armadas dos EUA, que envolve a emissão de um pulso de laser invisível que, ao entrar em contato com o alvo, cria uma pequena quantidade de plasma e explode superficialmente. Isso produz uma onda de pressão que atordoa o alvo e o derruba, além da radiação eletromagnética que afeta as células nervosas, causando uma sensação dolorosa. O projetil de energia pulsada é destinado ao controle de tumultos e funcionaria a distâncias de até 2km. Como ainda pesa cerca de 200 kg, deverá ser montado sobre veículos. O dispositivo foi desenvolvido pela Mission Research Corporation (agora de propriedade da Orbital ATK) e emprega um dispositivo químico de laser de fluoreto de deutério produzindo pulsos de laser infravermelho. O plasma (produzido pela parte inicial do pulso) explode porque seus elétrons absorvem a energia da parte posterior do pulso. Os planos do Comando de Operações Especiais dos Estados Unidos para o ano fiscal de 2010 incluíram o início do trabalho de desenvolvimento de um projetil de energia pulsada contra UAV.

Sistema de Negação Ativa (ADS) – O Active Denial System é uma arma não letal de energia dirigida, desenvolvida pelos militares dos EUA, projetada para negação de área, segurança de perímetro e controle de multidões. Informalmente, a arma também tem sido chamada de raio de calor, porque funciona aquecendo a superfície dos alvos, como a pele de indivíduos humanos. A radiação eletromagnética produzida é suficientemente poderosa para penetrar na pele humana e fazer o sistema nervoso pensar que a vítima está pegando fogo, muito embora nenhum dano físico seja causado. Futuros veículos de combate, como o veículo de combate de infantaria GCV americano, incorporarão armas não letais. 

Em 2011, o ADS foi redesenhado para torná-lo menor, mais confiável e capaz de ser usado em movimento. O ADS II está sendo projetado para operar com aeronaves em movimento e veículos terrestres em movimento. O Comando de Operações Especiais da Força Aérea está experimentando a montagem de um ADS no caça Ghostrider AC-130J, com capacidade de multidões ou indivíduos ameaçadores no solo, proporcionando uma opção não-letal.

Dazzler – Trata-se de uma arma de energia direcionada, destinada a cegar ou desorientar temporariamente seu alvo com intensa radiação direcionada. Os alvos podem incluir sensores ou visão humana. Os Dazzlers emitem luz infravermelha ou invisível contra vários sensores eletrônicos e luz visível contra seres humanos, quando se destinam a não causar danos permanentes aos olhos. São empregados emissores lasers, causando o deslumbramento (turvação da visão causada por excesso de luz, brilho ou por outros fatores).

A maioria dos sistemas contemporâneos é portátil, e operam nas áreas vermelha (diodo laser) ou verde (laser de estado sólido, bombeado por diodo DPSS) do espectro eletromagnético. Inicialmente desenvolvidos para emprego militar, alguns modelos estão sendo desenvolvidos para uso policial. Importa ressaltar que armas projetadas para causar cegueira permanente são proibidas pelo Protocolo da Organização das Nações Unidas, de 1995, que trata sobre o assunto.

O Dazzler é uma arma não-letal destinada a causar cegueira ou desorientação temporária e, portanto, está fora deste protocolo. O Rifle PHASR é um protótipo não-letal de Dazzler, que emprega um laser de baixa intensidade e está sendo desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos EUA. Seu objetivo é desorientar temporariamente e cegar um alvo. Várias outras nações estão desenvolvendo armas laser ofuscantes.

Dispositivo Acústico de Longo Alcance – LRAD – É um dispositivo acústico desenvolvido pela LRAD Corporation para enviar mensagens e tons de aviso por longas distâncias ou em volume mais alto do que os alto-falantes normais. Os sistemas LRAD são usados para comunicações de longo alcance em uma variedade de aplicações, inclusive como meio de controle menos-letal e não cinético de multidões. Apesar de terem sido chamado de “arma sônica”, os LRAD não são inerentemente para uso militar. De acordo com as especificações do fabricante, os sistemas pesam de 6,8 a 145,1 kg (15 a 320 libras) e podem emitir som em um feixe de 30° – 60°, a 2,5 kHz. O fabricante também produz sistemas para prédios públicos e uso de notificações em massa que transmitem em 360°.

Um equipamento menos-letal bastante interessante, recentemente lançado, é o dispositivo chamado BolaWrap, empregado para a contenção de indivíduo em atitude indesejada, impedindo que possa se movimentar, sem qualquer risco à sua saúde. Atua por meio do disparo, em alta velocidade, de um cabo fino de Kevlar, com um gancho em cada uma das suas duas extremidades, que, ao atingir o seu alvo, enrola-se por completo, envolvendo-o de maneira a impossibilitar que possa se mover.

Considerado como uma espécie de “algema remota”, o dispositivo de retenção remota portátil deve ser apontado para a altura dos joelhos ou cotovelos para atuar de forma mais eficiente. Cada cabo tem um gancho de quatro pontas em cada extremidade.

O cabo, seus ganchos e a carga explosiva que provoca o lançamento do conjunto está contida dentro de um cartucho substituível. Cada cartucho pode ser usado apenas uma vez e, após o uso, pode ser substituído por um novo cartucho em aproximadamente 3 segundos.

Muito embora as armas menos-letais tenha sido e continuem sendo desenvolvidas para não causar morte ou danos permanentes, o seu uso indevido, seja na intensidade, frequência, distância ou método para o qual foi desenvolvida pode trazer danos ao atingido. Por esse motivo, é muito importante que o utilizador sempre observe e siga as orientações para o uso adequado e correto do dispositivo menos-letal que estiver empregando.

A QUARTZO Engenharia de Defesa dispõe, em seu portfólio, de vasta linha de equipamentos menos-letais de última geração. Produtos leves, resistentes, confiáveis e capazes de atender às necessidades do uso individual, de defesa pessoal e aos requisitos operacionais estabelecidos pelas forças de defesa nacional e de segurança pública, em especial, aos requisitos das unidades de polícias de choque e das guardas municipais. Nossa linha inclui a mais moderna e segura pistola de incapacitação elétrica do mercado, com alcance eficaz de 12m e totalmente à prova d´água. Inclui, ainda, garras, bastões e luvas elétricas, escudos elétricos, sonoros e ofuscantes, além do dispositivo de contenção pessoal portátil BolaWrap.

Nossos produtos menos-letais foram desenvolvidos para o controle de distúrbios e, principalmente, para as unidades especializadas em controle de distúrbios civis e para as guardas municipais. Temos ainda diversos produtos para a defesa e segurança pessoal, de uso individual autorizado. Não deixe de nos contactar e apresentar a sua necessidade em termos de equipamentos modernos de tecnologia menos-letal.

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